sábado, 30 de janeiro de 2016

ACOLHIMENTO 2016

I) Estamos encaminhando algumas sugestões para o acolhimento dos alunos:
1- organização das salas;
2- crachás para alunos, professores, funcionários e equipe gestora;
3- escrita sobre o seu projeto de vida:
  • quem sou eu?
  • quais são os meus defeitos e qualidades?
  • o que fazer para superar meus defeitos?
4- depoimentos de ex-alunos e alunos;
5- elaboração de mensagens de boas vindas;
6- origamis;
7- dinâmicas de grupo;
8- conhecimento da estrutura física da escola (6º ano e 1ª Série EM);
9- leitura e reescrita sobre coragem para mudar; superar conflitos; laços de amizade, etc...
10- uso da tecnologia;
11- apresentação dos professores e funcionários;
12- contrato para convivência: indicar parâmetros que facilitem a aprendizagem, como: pontualidade, assiduidade, compromisso, respeito, responsabilidade e empenho;
13- exibição e discussão sobre vídeo;
14- participação dos alunos do Grêmio Estudantil no acolhimento;
15- realizar um intervalo direcionado;
16- sinalizar os diversos ambientes da escola.​

II) Encaminhamos em anexos, os cadernos de acolhimento dos Ensino Fundamental e Médio, os músicos, textos e os vídeos, utilizados no Ensino Integral para que os senhores analisarem e selecionem atividades pertinentes ao acolhimento dos alunos em suas escolas.

​Ensino Fundamental

​​​Músicas

​Textos

Vídeos

​​Ensino Médio

​​​Músicas

​Textos


Vídeos


Tecnologia na Escola

OBJETOS DIGITAIS 
DE APRENDIZAGEM

PLATAFORMAS

FERRAMENTAS DE
GESTÃO

AMBIENTES 
VIRTUAIS

FERRAMENTAS DE 
EXPERIMENTAÇÃO

FERRAMENTAS DE 
COMUNICAÇÃO

FERRAMENTAS DE 
TRABALHO


PLANEJAMENTO ESCOLAR COMO BÚSSOLA

O planejamento escolar


O planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades em termos de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. O planejamento é um meio para programar as ações docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado à avaliação.
Há três modalidades de planejamento, articulados entre si o plano da escola, o plano de ensino e o plano de aulas.

A importância do planejamento escolar: o planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social. A escola, os professores e alunos são integrantes da dinâmica das relações sociais; tudo o que acontece no meio escolar está atravessado por influências econômicas, políticas e culturais que caracterizam a sociedade de classe. Isso significa que os elementos do planejamento escolar - objetivos-conteúdos-métodos – estão recheados de implicações sociais, têm um significado genuinamente político. Por essa razão o planejamento, é uma atividade de reflexão a cerca das nossas opções e ações; se não pensarmos didaticamente sobre o rumo que devemos dar ao nosso trabalho, ficaremos entregues aos rumos estabelecidos pelos interesses dominantes da sociedade.

O planejamento tem assim as seguintes funções:
a) Explicar os princípios, diretrizes e procedimentos do trabalho docente que as segurem a articulação entre as tarefas da escola e as exigências do contexto social e do processo de participação democrática.
b) Expressar os vínculos entre o posicionamento filosófico, político-pedagógico e profissional e as ações efetivas que o professor irá realizar na sala de aula, através de objetivos, conteúdos, métodos e formas organizativas de ensino.
c) Assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, de modo que a previsão das ações docentes possibilite ao professor a realização de um ensino de qualidade e evite a improvisação e a rotina.
d) Prever objetivos, conteúdos e métodos a partir de consideração das exigências postas pela realidade social, do nível de preparo e das condições sócio-culturais e individuais dos alunos.
e) Assegurar a unidade e a coerência do trabalho docente, uma vez que torna possível inter-relacionar, num plano, os elementos que compõem o processo de ensino: os objetivos (para que ensinar), os conteúdos (o que ensinar), os alunos e suas possibilidades (a quem ensinar), os métodos e técnicas (como ensinar) e avaliação que intimamente relacionada aos demais.
f) Atualizar os conteúdos do plano sempre que for preciso, aperfeiçoando-o em relação aos progressos feitos no campo dos conhecimentos, adequando-os às condições de aprendizagens dos alunos, aos métodos, técnicas e recursos de ensino que vão sendo incorporados nas experiências do cotidiano.
g) Facilitar a preparação das aulas: selecionar o material didático em tempo hábil, saber que tarefas professor e alunos devem executar. Replanejar o trabalho frente a novas situações que aparecem no decorrer das aulas.
Para que os planos sejam efetivamente instrumentos para a ação, devem ser como guia de orientação e devem apresentar ordem sequencial, objetividade, coerência, flexibilidade.

O plano é um guia para orientar o professor em suas ações educativas
O plano é um guia de orientação, pois nele são estabelecidas as diretrizes e os meios de realização do trabalho docente. Sua função é orientar a prática partindo da exigência da própria prática.
O plano deve ter uma ordem sequencial, progressiva. Para alcançar os objetivos, são necessários vários passos, de modo que a ação docente obedeça a uma seqüência lógica.
Por objetividade entendemos a correspondência do plano com a realidade que se vai aplicar. Não adianta fazer previsões fora das possibilidades humanas e materiais da escola, fora das possibilidades dos alunos.
Deve haver coerência entre os objetivos gerais, objetivos específicos, os conteúdos, métodos e avaliação. Coerência é relação que deve existir entre as idéias e a prática.
O plano deve ter flexibilidade no decorrer do ano letivo, o professor está sempre organizando e reorganizando o seu trabalho. Como já dissemos o plano é um guia e não uma decisão inflexível.

Existem pelo menos três níveis de planos: o plano da escola, o plano de ensino, o plano de aula.
O plano da escola é um documento mais global; expressa orientações gerais que sintetizam, de um lado, as ligações da escola com o sistema escolar mais amplo e, de outro, as ligações do projeto pedagógico da escola com os planos de ensino propriamente ditos.
O plano de ensino (ou plano de unidade) é a previsão dos objetivos e tarefas do trabalho docente para o ano ou semestre; é um documento mais elaborado, dividido por unidades sequenciais, no qual aparecem objetivos específicos, conteúdos e desenvolvimento metodológicos.
O plano de aula é a previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou conjunto de aulas e tem um caráter específico.

O plano de aula é um detalhamento do plano de ensino. As unidades e subunidades (tópicos) que foram previstas em linhas gerais são agora especificadas e sistematizadas para uma situação didática real. A preparação de aulas é uma tarefa indispensável e, assim como o plano de ensino, deve resultar em um documento escrito que servirá não só para orientar ações do professor como também para possibilitar constantes revisões e aprimoramentos de ano para ano. Em todas as profissões o aprimoramento profissional depende da acumulação de experiências conjugando a prática e reflexão criteriosa sobre ela, tendo em vista uma prática constantemente transformada para melhor.

Na elaboração de um plano de aula, deve-se levar em consideração, em primeiro lugar, que a aula é um período de tempo variável. Dificilmente completamos em uma só aula o desenvolvimento de uma unidade ou tópico de unidade, pois o processo de ensino e aprendizagem se compõe de uma seqüência articulada de fases: preparação e apresentação de objetivos, conteúdos e tarefas; desenvolvimento da mataria nova; consolidação (fixação, exercícios, recapitulação, sistematização); aplicação, avaliação. Isso significa que devemos planejar não uma aula, mas um conjunto de aulas.

Na preparação de aulas, o professor deve reler os objetivos gerais da matéria e a seqüência de conteúdos do plano de ensino. Não pode esquecer que cada tópico novo é uma continuidade do anterior; é necessário assim, considerar o nível de preparação inicial dos alunos para a matéria nova.

Deve, também, tomar o tópico da unidade a ser desenvolvido e desdobrá-lo numa seqüência lógica, na forma de conceitos, problemas, idéias. Trata-se de organizar um conjunto de noções básicas em torno de uma ideia central, formando um todo significativo que possibilite ao aluno percepção clara e coordenada do assunto em questão. Ao mesmo tempo em que são listadas as noções, conceitos, idéias e problemas, é feita a previsão do tempo necessário. A previsão do tempo, nesta fase, ainda não é definitiva, pois poderá ser alterada no momento de detalhar o desenvolvimento metodológico da aula.

Em relação a cada tópico, o professor redigirá um ou mais objetivos específicos, tendo em conta os resultados esperados na assimilação de conhecimentos e habilidades (fatos, conceitos, idéias, relações, métodos e técnicas de estudo, princípios e atitudes etc.) estabelecer os objetivos é uma tarefa tão importante que deles vão depender os métodos e procedimentos de transmissão e assimilação dos conteúdos e as várias formas de avaliação (parciais e finais).

O desenvolvimento metodológico será desdobrado nos seguintes itens, para cada assunto novo: preparação e introdução do assunto; desenvolvimento e estudo ativo do assunto; sistematização e aplicação; tarefas de casa. Em cada um desses itens são indicados os métodos, procedimentos e materiais didáticos, isto é, o que o professor e alunos farão para alcançar os objetivos.

Em cada um dos itens mencionados, o professor deve prever formas de verificação do rendimento dos alunos. Precisa lembrar que a avaliação é feita no início (o que o aluno sabe antes do desenvolvimento da matéria nova), durante e no final de uma unidade didática. A avaliação deve conjugar várias formas de verificação, podendo ser informal, para fins de diagnóstico e acompanhamento do progresso dos alunos, formal para fins de atribuição de notas ou conceitos.

Os momentos didáticos do desenvolvimento metodológico não são rígidos. Cada momento terá duração de tempo de acordo com o conteúdo, com o nível de assimilação dos alunos. Às vezes ocupar-se-á mais tempo com a exposição oral da matéria, em outras, com o estudo da matéria. Outras vezes, ainda, tempo maior pode ser dedicado a exercício de fixação e consolidação. Por exemplo, pode acontecer que os alunos dominem perfeitamente os conhecimentos e habilidades necessárias para enfrentar a matéria nova; nesse caso, a preparação e introdução do tema pode ser mais breve. Entretanto, se os alunos não dispõem de pré-requisitos bem consolidados, a decisão do professor deve ser outra, gastando-se mais tempo para garantir uma base inicial de preparo através da recapitulação, pré-testes de sondagem e exercícios.

O desenvolvimento metodológico pode se destacar aulas com finalidades específicas: aula de exposição oral da matéria, aula de discussão ou trabalho em grupo, aula de estudo dirigido individual, aula de demonstração prática ou estudo do meio, aula de exercícios, aula de recapitulação, aula de verificação para avaliação.

O professor consciencioso deverá fazer uma avaliação da própria aula. Sabemos que o êxito dos alunos não depende unicamente do professor e do seu método de trabalho, pois a situação docente envolve muitos fatores de natureza social, psicológica, o clima geral da dinâmica da escola etc. Entretanto, o trabalho docente tem um peso significativo ao proporcionar condições efetivas para o êxito escolar dos alunos. Ao fazer a avaliação das aulas, convém ainda levantar questões como estas: Os objetivos e conteúdos foram adequados à turma? O tempo de duração da aula foi adequado? Os métodos e técnicas de ensino foram variados e oportunos em suscitar a atividade mental e prática dos alunos? Foram feitas verificações de aprendizagem no decorrer das aulas (informais e formais)? O relacionamento professor-aluno foi satisfatório? Houve uma organização segura das atividades, de modo ter garantido um clima de trabalho favorável? Os alunos realmente consolidaram a aprendizagem da matéria, num grau suficiente para introduzir matéria nova? Foram propiciadas tarefas de estudo ativo e independente dos alunos?

Bibliografia:
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994 (Coleção magistério 2° grau. Série formação do professor).

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

REUNIÃO DE PAIS

Reunião de Pais, aqui vão algumas dicas para você usar:
  1. CONVIDE O PAI E A MÃE: Encoraje ambos os pais para que venham na Reunião de Pais. Mal entendidos serão evitados se ambos os pais ouvirem o que você tem a dizer.
  2. ESTABELEÇA e firme contato muito antes da Reunião de Pais. Informe sempre aos pais o que os filhos devem estudar, quando tem lições e trabalhos para entregar, e principalmente, mantenha-os sempre informados a respeito das dificuldades e progressos do aluno. Jamais deixe para dar esse feedback apenas depois que as notas estiverem fechadas.
  3. REUNIÃO SEM PRESSA: Jamais faça reunião com pressa. Planeje o tempo que for necessário de modo que todos os assuntos sejam abordados de maneira apropriada. Quando a Reunião de Pais for individual, 20 a 30 minutos é adequado.
  4. ESTEJA PRONTA para todo tipo de perguntas. Esteja preparada para responder todo o tipo de perguntas que os pais venham a ter. Ocorrerão perguntas específicas, difíceis ou ainda as indelicadas. Mantenha sempre o domínio das suas emoções e o bom humor. Jamais leve para o lado pessoal.
  5. TENHA SEMPRE SEUS REGISTROS organizados com antecedência. Tenha sempre em mãos e organizados: Diários de classe, anotações feitas na agenda do aluno, relatórios, provas/trabalhos realizados pelo aluno, e quaisquer outros registros pertinentes ao assunto em pauta. Deste modo você terá como comprovar as suas afirmações.
  6. RETIRE TODAS AS BARREIRAS FÍSICAS. Os Pais não são seus alunos, por isso jamais coloque-os para sentarem-se nas carteiras enfileiradas, ou até mesmo nas carteiras da sala do prezinho. Arrume o lay-out da sala de aula de um modo que todos possam ver uns aos outros (Ex. em semi-circulo, ou circulo).
  7. INIMIGA X PARCEIRA: Se você quiser ficar com a fama de inimiga no. 1 dos Pais é só concentrar nos DEFEITOS do aluno. A solução para ser parceira dos Pais é concentrar nos TALENTOS, e quando houver problemas, foque nas NECESSIDADES do aluno. Falar para os Pais: “seu filho é indisciplinado e só arruma briga com os amigos”, é diferente de: “constatei que o João apresenta dificuldades em relacionar-se com os amigos, por isso gostaria de discutir algumas sugestões para ajudá-lo a superar esta questão”.
  8. SEJA ESPECÍFICA NOS COMENTÁRIOS: Os Pais podem se perder nos comentários generalizados. Ao invés de dizer “Ela não assume responsabilidades”, focalize no problema apontando “Maria teve a semana inteira para terminar o trabalho, no entanto ela apenas escreveu e entregou dois parágrafos”.
  9. OFEREÇA UM PLANO DE AÇÃO PARA OS PAIS: Muito mais que receber orientações, os Pais apreciam ter um plano de ação para seguir. Assim, se a Maria não é responsável, será apreciado sugerir aos pais dar a ela uma lista de tarefas semanais ou ainda permitir que ela encarregue-se de tomar conta do bichinho de estimação. Quando você oferece conselhos, faça com que os pais saibam que você está apenas fazendo uma sugestão e caberá a eles escolher as melhores estratégias conforme o perfil da família. Se precisar de mais ajuda consulte as dicas no blog http://www.comoeducarosfilhos.com.br
  10. ESQUEÇA O PEDAGOGUÈS: Jamais utilizar-se do “pedagoguês” com frases do tipo: “a coordenação motora fina”, “o processo de ensino aprendizagem”, “está na fase silábica-alfabética”, são frases sem sentido para muitos Pais.
  11. DOMÍNIO PRÓPRIO: Pode ocorrer de você deparar-se com Pais que mostram-se abusivos ou hostis. Jamais fique na defensiva, pois isso revela fraqueza e insegurança, e coloca em dúvida tudo o que você tiver que falar adiante. Tente não ser rude, qualquer que seja a provocação ou o comentário sarcástico. Ouça de modo polido e educado. Se esta situação ocorrer durante a Reunião de Pais  Bimestral, proponha aos Pais agendar horário específico para tratar em particular. Verifique com a Escola qual o procedimento adotado.
  12. FOCALIZE NOS PONTOS FORTES: É muito fácil para os Pais sentirem-se na defensiva, pois muitos deles se veem nos filhos. Você poderá ajudar se levantar as áreas onde estão os pontos fortes do aluno e as áreas que precisam ser melhoradas, ao invés de criticar e apontar apenas as fraquezas.
  13. USE A LINGUAGEM CORPORAL A SEU FAVOR: A linguagem não verbal pode ser sua aliada ou sua inimiga. O seu corpo fala, e expressa sempre o que você sente e pensa. É esta linguagem que os Pais estarão atentos, antes mesmo de você começar a falar.
  14. ENFOQUE NA COLABORAÇÃO: Faça com que os Pais saibam que você quer trabalhar em aliança com eles, no melhor interesse da criança. Um comentário do tipo “Você precisa comparecer na escola o mais rápido possível para discutirmos as dificuldades do João”, apenas inflama hostilidade nos Pais. O seguinte comentário diz a mesma coisa de um modo mais proativo: “Constatei que o João está encontrando algumas dificuldades, então gostaria de conversar com você para que juntas possamos encontrar as melhores alternativas para ajudá-lo a superar esses problemas”.
  15. OUÇA O QUE OS PAIS TEM A DIZER: A despeito do fato de que nós gastamos um terço de nossas vidas ouvindo, muitos adultos são péssimos ouvintes. Para que você obtenha o máximo em qualquer Reunião de Pais de Pais procure realmente ouvir o que eles dizem e principalmente COMO eles dizem. Observe a linguagem corporal deles. Você vai se surpreender com os aprendizados que vai tirar dessas observações.
  16. CONCENTRE-SE NA SOLUÇÃO, NUNCA NOS PROBLEMAS: Idealmente falando todas as reuniões de pais deveriam apenas abordar coisas positivas, os sucessos e as conquistas. Realisticamente falando, a situação é bem diferente. As reuniões de Pais acontecem porque existem problemas. Entretanto todas as reuniões poderão transcorrer dentro da cordialidade e paz sempre que você focar nas soluções ao invés de ficar se concentrando no problema do aluno. Discuta o que você e os Pais podem fazer para ajudar a melhorar ou resolver a situação. Estabeleçam, juntos, um Plano de Ação com tarefas para todos realizarem (Você, os Pais, e o Aluno)
  17. FECHAMENTO: Antes que a Reunião de Pais finalize, faça o fechamento da conversa e deixe claro quais ações você e os pais decidiram implementar.
  18. MANTENHA UM REGISTRO DA REUNIÃO DE PAIS: Será muito útil você manter um breve relato do que foi discutido na reunião. O que foi dito, sugerido, e estabelecido para ser realizado. Após a reunião, faça as anotações enquanto os detalhes ainda estiverem frescos na memória.
Como você pode observar, interagir com as pessoas requer lidar com uma alta carga de emoções que envolvem expectativas, frustrações, medos e incertezas, por isso esteja atenta a essas dicas e você vai arrasar na próxima Reunião de Pais.

PLANEJAMENTO ESCOLAR - 10 ÍTENS

Planejamento Escolar não é uma perda de tempo, também não é um documento que é feito uma vez por ano e guardado em uma gaveta, não é algo imutável que não deva ser ajustado ao longo do caminho, e também não é simplesmente copiar e colar os conteúdos do livro didático apenas distribuindo-os ao longo dos bimestres.
Planejamos para alcançar algo, para criarmos alguma coisa, para atingirmos um objetivo.
É preciso um novo modelo de planejamento pedagógico, que priorize o desenvolvimento da pessoa, e não apenas do aluno. Desenvolver uma pessoa vai muito além dos livros didáticos, das provas, avaliações e lições de casa.
Aqui está o esboço de um Plano de Ação com dez itens para serem considerados no seu próximo planejamento:

1 RESULTADOS DO ANO ANTERIOR: analise os resultados do que deu certo e errado no ano anterior (levantamento de números e causas)

2 QUALIDADE DO APRENDIZADO: crie um sistema de avaliação que priorize a qualidade de aprendizado e não apenas a quantidade de conteúdo memorizado

3 FAZER DIFERENTE: Levante novas estratégias pedagógicas, adequadas aos modelos de aprendizagem dos seus alunos

 4 GERENCIAMENTO SALA DE AULA: crie procedimentos para o gerenciamento e gestão de sala de aula

5 RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: crie um sistema de resolução de conflitos (aluno x aluno) , (aluno x professor), (professor x pais)

 6 RELACIONAMENTO COM A FAMÍLIA: crie estratégias para encantar e se relacionar com as famílias dos alunos

7 PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA: Crie estratégias e atividades para a participação da família no ambiente escolar e fora dele

8 HABILIDADES E NECESSIDADES: Levante pontos fortes e fracos dos alunos , trace objetivos, crie intervenções e monitore semanalmente

9 PORTIFOLIO INDIVIDUAL: Levante os modelos de aprendizagem dos seus alunos e trabalhe as inteligências

10 PORTIFÓLIO DO PROFESSOR: Levante os seus pontos fortes e fracos e trace um plano para sua mudança pessoal com metas, estratégias e tarefas a realizar.

Esses 10 itens compõem a parte dinâmica e viva do Planejamento Escolar, o verdadeiro Plano de Ação que conduzirá os alunos a um novo patamar de aprendizado não apenas pedagógico, mas de vida, de auto estima, de relacionamento , de valores, de novas e maiores possibilidades.

Agora você já tem o esboço do grande Plano de Ação para começar o ano. Afinal, um ano só pode ser chamado de novo, se novas coisas forem feitas. Lembre-se, os resultados sempre são proporcionais ao esforço que fazemos. Você é a peça fundamental do Planejamento Escolar, com você ele ganhará vida, e o seu aluno conquistará asas.

Lembre-se: mudar o comportamento dos alunos, começa com um Planejamento Escolar que contemple esses 10 ítens.

PLANEJAMENTO ESCOLAR 2016


O bom ensino depende da qualidade das atividades propostas, se elas são ricas em oportunidades para pensar. Essa é uma boa razão para tomar tempo para o planejamento anual ou bimestral. Mas muitos dizem “não tenho tempo para isso!

ESCUTA ACOLHEDORA

Dicas para realizar uma escuta acolhedora no ambiente escolar


Em primeiro lugar, é preciso fazer uma distinção simples e importantíssima entre a ação de ouvir e a de escutar. Ouvir é uma condição fisiológica de todos, desde que não haja comprometimento do órgão sensorial responsável por essa função. Sendo assim, mesmo que não queiramos escutar algo, tampando as orelhas com as mãos, por exemplo, estaremos expostos aos diferentes sons e ruídos que nos rodeiam.   
O que significa, inclusive, que quando um aluno fala um palavrão e justifica que ele foi endereçado a apenas uma pessoa, podemos lembrá-lo de que mesmo sem querer, quem estava ao seu redor foi obrigado a ouvir o que não queria.
Por outro lado, escutar exige que nossas atenções se voltem àquele que fala e, assim, nos permite dar “significado próprio e singular” ao que é falado. Ao escutarmos – o professor, a família ou o aluno –, acolhemos sentimentos velados sem que tenhamos, necessariamente, que concordar ou opinar sobre o conteúdo compartilhado.
Uma escuta respeitosa e acolhedora pode, muitas vezes, provocar o alívio nas tensões e angústias do interlocutor. Tais efeitos são positivos para que a confiança e o respeito pautem as relações profissionais e pessoais.
Mas escutar nem sempre é fácil! O ato exige características que nem sempre estão presentes na comunicação interpessoal, entre as quais:
  • Demonstrar interesse por quem fala, afinal todos nós gostamos de nos sentir reconhecidos e acolhidos;
  • Colocar-se no lugar do outro, ou seja, exercitar a empatia tão necessária e muitas vezes escassa nas relações sociais;
  • Estruturar e organizar as mensagens do emissor;
  • Clarear ideias confusas e, muitas vezes, carregadas de julgamentos;
  • Refletir, principalmente, sobre quais sentimentos estão por trás das palavras; e
  • Ter objetividade, já que a falta dela compromete o entendimento do que se deseja comunicar.
Outras dicas são fixar o olhar em quem está falando, de preferência mirando os lábios;inclinar-se ligeiramente em direção à pessoa, de maneira que a linguagem verbal possa ser coerente com o interesse demonstrado; não deixar que o interlocutor fale demais, o que significa retomar o foco quando necessário e; concordar com a cabeça e com expressões breves como: “aham”, “hum” e “continue…”, de maneira a passar segurança e confiança para que o outro continue a se expressar.
Por fim, também é importante retomar com as próprias palavras o que está sendo dito por cada uma das partes, de maneira a identificar as posições de cada parte envolvida na conversa. Este exercício auxilia na compreensão e no reconhecimento do que está se falando. Essa retomada, à qual chamo de paráfrase, inicia-se com frases do tipo: “Veja se entendi o que você acabou de me dizer…”, “Me corrija se eu estiver errado: o que você deseja é…”, “Se eu entendi bem, o que você disse é…”. 
Com base nessas introduções, os julgamentos presentes na fala devem ser transformados em observações ou descrições do fato em si. Vamos a um exemplo: um professor, sentindo-se angustiado com as atitudes da turma, desabafa com o orientador: “Essa classe é insuportável. Todos os dias essa bagunça. Não ouvem, não se importam com nada e nem respeitam ninguém! Depois, no conselho de classe, querem que eu fabrique uma nota!”.
 O orientador, por sua vez, faz uma escuta acolhedora e utilizando-se da paráfrase, devolve: “Se estou entendendo bem, você está me dizendo que tem alunos da turma que não estão cumprindo suas tarefas, nem participando da aula de forma positiva. Sua preocupação é que com esse desempenho, eles fiquem sem nota, é isso? Estou certo?”.
Valendo-se desse tipo de recurso, a fala do orientador se transforma em um modelo de acolhimento e de postura respeitosa para os demais. Assim, cada vez menos, julgamento e linguagem valorativa estarão presentes e dispararão situações de conflito. Afinal, na maioria das vezes, não é o conteúdo do que se fala que ofende, mas sim a forma.
Esses apontamentos parecem simples e óbvios, mas, seguramente, não são! Por isso, a escuta acolhedora deve ser praticada para que seja internalizada.

Proposta pedagógica

Proposta pedagógica e planejamento: as bases do sucesso escolar

Para oferecer um ensino adequado às necessidades de seus alunos, a escola precisa saber o que quer, envolvendo a equipe e a comunidade na definição das metas, e para isto é importante cada professor dominar o conteúdo de sua matéria - mas isso de nada valerá se ele não escutar os alunos e não valorizar o que já conhecem. 

O professor deve sempre se perguntar: o que meus alunos já sabem? O que ainda não conhecem? O que, como e quando ensinar? Onde ensinar? Com base nas respostas, ele propõe atividades que façam sentido para os estudantes daquela comunidade. Se for uma aula de literatura, por exemplo, lembre-se de que os alunos de uma escola da periferia não têm o mesmo contato com livros que os de uma escola de classe média. 

Você precisa valorizar o saber do grupo e, após cada atividade, refletir sobre sua prática. Em vez de atribuir aos alunos incapacidade de aprender, o ideal é que você analise as próprias inadequações ao ensinar. 

Geralmente feito no início do ano ou do semestre para abranger todo o período, o planejamento pede acompanhamento constante, na opinião de Madalena. O trabalho deve ser reavaliado em reuniões quinzenais com a participação de toda equipe e sob a liderança do coordenador. 

Uma primeira avaliação geral pode ser feita no final do primeiro bimestre para corrigir desvios e lançar bases para o resto do período. Nesse momento, os professores checam se os conteúdos são fundamentais para o aprendizado; se há articulação entre os segmentos (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio); se as reuniões pedagógicas estão sendo bem aproveitadas e se o planejamento favorece o envolvimento da família e da comunidade na escola. Veja, abaixo, as experiências de duas escolas bem-sucedidas.